terça-feira, 10 de março de 2015

"A Raiva como instrumento de Realização Pessoal "

"A Raiva como instrumento de Realização Pessoal "
(Por Caciano Camilo Compostela, Monge Rosacruz)
Pesquisas da University of Cambridge revelaram que a Raiva aumenta a força física em 46% e a atividade cerebral em 28%, demonstraram que as pessoas que sabem trabalhar a 'Raiva' ocupam as melhores posições e são, em geral, muito mais bem sucedidas do que as pessoas de temperamento medroso ou passivo.
A Raiva é um poderoso canhão talhado no coração, que tanto pode alavancar quanto afundar a nau da existência.
De fato, não é muito inteligente colocar a Raiva na caixa das inutilidades e despreza-la como algo maligno. O Caminho do meio, da Simplicidade, reconhece que nenhum dos aspectos da psiquê são destituídos de uma razão de ser. É perfeitamente justo que aprendamos a reconhecer, lapidar e direcionar essa poderosa energia.
A Raiva é uma Emoção, e como tal, reverbera automaticamente por todos os níveis do indivíduo consubstanciando sua essência em cada célula e, por fim, em cada ato e posicionamento. Na vida prática ela é tão importante quanto sentimentos mais 'doces' visto que impulsiona para frente e força o desenvolvimento.
Se no reino animal (do qual somos parte) a Raiva é, não poucas vezes, o motor da autoproteção, preservação e perpetuação da espécie; na vida humana ela age como uma injeção de Decisão, projetando-nos para a Ação. A Raiva não admite submissão, medo e intimidação; pelo contrário, faz destas circunstâncias combustível.
Raiva, de modo algum, combina com postergação, adiamentos e passividade. Ela faz o sangue ferver, a mente borbulhar, as pernas correrem mais rápido e as mãos trabalharem mais firmemente. Quem aprendeu a controlar a Raiva não treme ante o perigo, não por não temê-lo, mas por ser tornar tão forte a ponto de fazê-lo tremer diante de si.
Óbvio que, como qualquer outra energia, a Raiva pode ser direcionada descontroladamente; sob corações nebulosos e mentes perturbadas, ela é uma arma mortal. Desnecessário é entrevistar delinquentes de toda espécie para constatar que, em sua maioria, foram vítimas de uma Raiva demoníaca que lhes preencheu de coragem para os atos mais covardes.
Este pequeno inseto chamado Raiva pode permanecer adormecido por muito tempo e, de repente, levantar voo e transfigurar-se em um enorme dragão cuspindo 'fogo e marimbondo', destruindo tudo e todos. Quem não sabe dialogar com este dragão, terá que viver apagando seus estragos.
A Raiva pode destruir relações, arruinar carreiras, proferir palavras pesadas, manchar a confiabilidade e dissolver amizades. Se ela é remédio ou veneno, só vai depender de um único fator: A dosagem.
Não se pode 'guardar' a Raiva em forma de mágoa e requenta-la até que se torne rancor e amargura; mergulhar na corrente do puro ódio é autodestruir-se. A Raiva elevada as 'oitavas do mal' transforma-se em degenerescências fisiológicas e neuroses psicológicas.
A mesma Raiva que fez Yeshua expulsar, a chicotadas, os 'vendilhões do Templo', também é utilizada nas grandes revoluções populares que vão derrubando as Bastilhas da opressão e construindo um futuro melhor. O inconformismo encontra no espírito da Raiva uma mãe acolhedora capaz de faze-lo levantar-se e enfrentar desafios.
Espiritualmente, a Raiva encontra-se na firme decisão de brigar com hábitos destrutivos, vícios e deficiências morais; ela sublima-se numa Vontade forte, intransponível e invencível; sem esse espírito flamejante a chama do propósito não resiste ao sopro das circunstâncias.
In Lumem Lumine,
C.C.C.M.R+C.
°° Algumas pessoas tem relatado não receber nossas Atualizações aqui no Facebook, se você leu esta nota até o final coloque um "OK" nos comentários. Gratidão.

https://www.facebook.com/mongerosacruzcacianocompostela


0 comentários:

Postar um comentário